Muitas coisas foram ditas e serão ditas, porém a natureza humana na maioria das vezes utiliza um reduzido percentual de seus conhecimentos em seu próprio benefício.

E não é diferente no que tange ao DIREITO, pois poucos são as empresas e empresários que em suas visões negociais desenvolvem suas metas, organizam suas estruturas, planejam seus objetivos e tomam todas as providências sempre devidamente assessoradas por um Departamento Jurídico ou Escritório de Advocacia, para construírem as melhores formas de um crescimento menos oneroso e com redução de riscos.

Na verdade as empresas e os empresários procuram obter informações e soluções esparsas, que muitas vezes trazem benefícios em um determinado setor, mas também trazem prejuízos e outros e muitos outros.

Dicotomia encontrada entre o objetivo empresarial (lucro) e o ideal empresarial (crescimento) muitas vezes traz resultados tão desastrosos, que chega a mais trágica das possibilidades legais, a quebra (falência – fechamento) do negócio jurídico, seja ele de qual ramo for.

Equivocadamente o Empresário (industrial, comercial, de serviços) na maioria das vezes procura se precaver em coisas singulares como proteção patrimonial, planejamento tributário, planejamento sucessório, etc, mas esquece de outros pontos, os quais, na maioria das vezes por parecerem pequenos não recebem a devida atenção, e trazem consequências tão ou mais desastrosas que as grandes problemáticas com as quais mais se preocupam.

Utilizando de uma figura de retórica, o contexto legal quer seja de uma pessoa física ou de uma pessoa jurídica deve ser visto como um ‘corpo humano’, pois se não dermos a mesma atenção a todas as suas partes e funções, um pequeno arranhão poderá resultar numa inflamação, esta se tornar uma infecção, que evoluirá para uma septicemia (infecção generalizada) que poderá resultar na morte.

Desta forma ao invés de termos uma visão singular ou simplista de problemas isolados, devemos ter uma multivisão de todo o contexto legal, numa espécie de diagnóstico investigativo e consultivo, na esteira de realizar uma análise jurídica dentro das possibilidades das Leis, na busca de evitar problemas e pensar nas soluções simples e racionais, absolutamente legais, a serem adotadas de acordo com as necessidades que possam vir a surgir.

Portanto para evitar a dicotomia lucro/crescimento do meio empresarial, qua há muito perdura, temos que manter contato com a realidade, e definir suas percepções e subjetividades dentro das relações entre as normas legais e as atividades empresariais desenvolvidas, para evitar a criação de um problema insanável, sugeriram a seguinte estrutura.