Há muitos anos cremos que a única possibilidade de nosso País ser salvo dos problemas vivenciados à séculos, talvez desde o próprio descobrimento do Brasil, depende da efetiva intervenção do Poder Judiciário.     Contudo, também há muito tempo se lamenta que o Judiciário não estaria exercendo seu papel de forma correta.

Nunca é demais lembrar que o nosso mais renomado Jurista (Rui Barbosa) conhecido mundialmente como a ‘Águia de Haia’, em seu discurso no Senado Federal, em 14 de dezembro de 1.914, conclui:

“…

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.

…”

VIVA, VIVA, VIVA, pela primeira vez em muitos anos temos a esperança de que o Poder Judiciário finalmente não deixará triunfar a força política ou os interesses de uma minoria.

Destaco que esta expectativa, surgida recentemente personificada na pessoa do Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do Supremo Tribunal Federal – STF, a mais Excelsa Corte da Nação, ainda repercute na expectativa do último capítulo daquela novela chamada “Mensalão”.

Nascido em berço humilde, contrariamente ao que afirma a letra (Joaquim Osório Duque Estrada 1870 – 1927) e nosso insuperável Hino Nacional, (…DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO), de sabedoria e cultura inigualáveis, e principalmente detentor de altivez, ética e integridade inabaláveis, nos trouxe alento e esperança, que a partir de agora, nos permite crer que o Poder Judiciário irá apagar as chamas da corrupção, da impunidade e da descrença, fazendo surgir das cinzas (como Fênix) conhecido símbolo da mitologia Grega, personificado na figura de um pássaro, um NOVO BRASIL.

Possível é respaldar a crença que a única salvação da Pátria se encontra no Poder Judiciário, pois como disse o festejado Mestre ‘Mario de La Cueva’, nascido em 1901 na cidade do México, e nesta falecido em 1981, muito mais temerário do que a falta de credibilidade e eficiência do Poder Judiciário é a inexistência de Leis.

Podendo muitas vezes o Brasil ser equiparado a um ‘paciente terminal’ que possui pouco tempo para que seja encontrada sua cura, se torna premente que o Poder Judiciário seja célere, independente e cada vez mais composto de pessoas que tenham por referência os paradigmas básicos da honestidade e Justiça.